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quarta-feira, 21 de março de 2012

Cenário - Peça Fundamental

Para qualquer aventura ou campanha ser interessante é indispensável a utilização de um bom cenário (bom no mínimo!). Vejamos alguns casos de jogos eletrônicos de RPG que eu me lembro.

 - Mass Effect, já ouvi vários comentários que este será o último jogo com o personagem Shepherd, mas não necessariamente o último jogo da série.

- Dragon Age, o segundo jogo faz referência com o primeiro, mas você joga com outro personagem principal.

- Neverwinter, os dois são ligados pelo cenário e no segundo há apenas comentários sobre os acontecimentos do primeiro.

Agora, mesmo que utilize um cenário já pronto para aventura/ campanha de GURPS que é baseada em fatos reais e físicos há o fato de ser ficção e com isso algumas coisas precisam ser cuidadas.

Se você investigar bem encontrará cenários prontos para seus jogos. D&D é um campeão neste aspecto, já GURPS apenas um suplemento que vi (no Brasil) trazia de fato um cenário totalmente montado.

Particularmente não gosto de usar a risca cenários prontos. O que vi muitas vezes é o medo ou a má vontade estragarem muita campanha. Fácil ver em vampire um personagem que consegue aproveitar uma falha do príncipe a ponto de fazê-lo encontrar a morte final ser interrompido por eventos mirabolantes criados pelo desespero do mestre! Aí é que deve entrar o jogo de cintura e improvisação do narrador, imagine o quanto a história poderia ficar interessante em vários aspectos:
- O personagem podia tentar conseguir apoio para tomar o principado.
- Porderia ser um testa de ferro seguindo ordens.
- Fugir de uma caçada de sangue.
- Ver a cidade em caos na disputa pelo principado.
- Ser chantageado em algumas situações.

Enfim, um fato que altera todo fluxo de todas aventuras subsequentes neste cenário serão afetadas, mas até onde isso é ruim? Até onde os personagens não podem influenciar em suas campanhas?

sexta-feira, 16 de março de 2012

Mass Effect 3 - Primeiras Impressões


Olá investigadores que por aqui passam, não sou nenhum crítico de jogos ou cinema, mas darei minhas impressões sobre o novo e badalado Mass Effect.  Coloquei minhas mãos ontem na versão para PS3 e perdi algum tempo na frente da TV!

Baixei os dois complementos que a versão brasileira trás e iniciei o jogo. Dezesseis megas depois o game iniciou. Magicamente ele pegou minha conta da EA (provavelmente importado do segundo) e demorou. O personagem do segundo foi importado com sucesso para o terceiro game. Ainda pude alterar o rosto e a classe.

Visivelmente o jogo continua sensacional. Já a jogabilidade, mesmo sendo a continuação, está muito diferente de MS2. No segundo a maior parte da ação ocorre atrás de uma cobertura metendo tiro nos inimigos. Agora mesmo atrás de uma cobertura seu personagem leva alguns tiros. O combate ficou mais movimentado e dinâmico! No meu ponto de vista não altera em nada a graça do jogo.

Agora o ponto forte do game realmente é a história, épica neste terceiro jogo. Meu intuito aqui não é estragar a graça de ninguém com spoilers e sim fazer uma relação do jogo com RPG de mesa. Neste requisito o game eletrônico trás  algumas coisas legais como por exemplo a forma como o personagem principal se relaciona com a história e com os outros personagens. Como pode acontecer algo grande com um NPC importante, até mesmo tirando ele de cena por um tempo. Como já disse isso em outros posts, deixa tudo ainda mais importante.

Vou ater meus comentários por aqui para que nada seja revelado até você ver com seus próprios olhos. Como fã do jogo ele não me decepcionou (ainda não cheguei ao tão polemico final), recomendo a você que curte jogos eletrônicos de RPG!

sábado, 10 de março de 2012

New York By Night: Sobrevivendo


Investigador, se ainda não conhece o cenário que propus aqui, dê uma olhada na categoria New York By Night.

Sempre que alguém faz alguma aventura /campanha pensa nos personagens como heróis e se isso fosse um pouco diferente?

Criei este cenário para usa-lo de forma totalmente livre sem nem tentar sincronizar os fatos do jogo com os fatos reais que possam acontecer. Claro que isso não impede de fatos do cenário sejam inspirados em fatos reais. Com base nisso os acontecimentos descritos aqui foram totalmente inspirados em Batman Arkham City.

Pensando nisso imaginamos a cidade é está bem dividida. O centro é mais organizado e a Camarilla já se mostra forte, ao contrário a periferia que está fragmentada e vários grupos dominam.

É nesses territórios que podemos inserir os jogadores. Se a força ajuda a decidir a cadeia de comando, nestas regiões a situação chega a ser brutal. Várias regras são quebradas e na maioria das vezes os infratores saem impunes, até porque vários vampiros do Sabá se misturam a outras criaturas.

Neste mundo mais selvagem para os “despertos” há incursões e sansões do principado que tenta até de uma forma desesperada ter o controle total da cidade

Minha sugestão é jogar os personagens neste cenário caótico e deixar que eles se virem e sobrevivam. Nada de heróis, apenas conseguir ter mais uma noite de não vida.


segunda-feira, 5 de março de 2012

Terror medieval


Hoje os sistemas mais jogados para matar pilhar e destruir são D&D (em alguma versão) e Storyteller /Storytelling para terror. Eu tenho Vampire: The Dark Ages que leva os vampiros por volta de 1100 D.C. e conheço Ravenloft que é um cenário de terror para D&D, mas o quanto estes jogos são utilizados? Precisamos deles?

Sempre gostei de aventuras /campanhas que possuem mais história que combates, até mesmo para D&D. Então com um pouco de cuidado podemos pegar o nosso bom e velho Dungeons & Dragon e adicionar elementos que tornem a história mais rica.

Uma história de terror não implica necessariamente ter vampiros e monstros aterrorizantes, mas sim em deixar os personagens estressados e com medo em determinadas situações. O personagem sofrendo de alucinações (até por intervenção de alguém) poderia ser algo muito interessante e pouco utilizado – pela minha experiência.

Outro ideia é algum antagonista ameaçar ou sequestrar pessoas importantes para os personagens jogadores fazendo eles temerem algo. Por fim estes acontecimentos podem dar uma dinâmica diferente e interessante para o jogo já que pode ser instaurada uma corrida para um objetivo.

Quantos Mestres aqui já utilizaram este recurso? As campanhas de D&D podem ser muito incrementadas com poucas coisas. Outra coisa interessante que podem ser extraídas de filmes de terror é que em muitos deles os personagens não são deuses. Assunto já abordado aqui. 

sexta-feira, 2 de março de 2012

New York By Night (Vampiro: A Máscara) – Chegando na cidade


Desenvolvi um cenário adaptado para poder conduzir minhas campanhas de Vampiro e compartilhei a ideia aqui: acesse a área New York By Night para conhecer a proposta criada. Caro investigador, claro que não precisa seguir este cenário e pode adaptar qualquer ideia minha a qualquer lugar.

Eu gosto de trabalhar o cenário meio que genérico para qualquer personagem. A cidade está o caos, com a Camarilla se estabelecendo de forma tímida e com alguns membros do Sabá. Não bastasse as duas seitas brigando, quase que, abertamente nas ruas os Lobisomens estão muito mais presentes.

Neste tumultuo uma gangue formada por alguma coisa sanguinária se diverte nas ruas. Eles fazem assassinatos ritualistas, mas ninguém conseguiu identificar se são membros ou alguma outra coisa. Os assassinatos, aparentemente derivam de festas com um número considerável de vitimas.

Os corpos geralmente são encontrados despidos, com pouco sangue e decapitados. Qualquer exame detalhado indica que as cabeças são cortadas por laminas bem afiadas e depois do sangue serem extraídos. É possível encontrar marcas de agulhas por onde o sangue foi retirado. Muitas das vitimas apresentam traços de drogas, álcool e até adrenalina entre outros.

Não cabe a mim decidir o que eles são: vampiros deixando as marcas de retirada de sangue para despistar ou outra criatura (até mesmo humanos) com tais métodos.

Para a aventura /campanha os personagens podem se deparar com o grupo de várias formas. Podem estar em umas das festas e estão marcados para serem vitimas. Dependendo do comportamento podem ser convidados a participar do grupo. Podem ser enviado por caçar estes predadores. Podem ter alguém como vitima e estarem a procura de vingança. Neste tópico melhor usar a criatividade conforme os personagens que tem em mente.

Se desejar usar esta ideia para uma campanha, os personagens podem não descobrir quem é o grupo. O grupo pode descobrir que eles estão sendo caçados e revidar nos amigos dos personagens. Os personagens podem descobrir (e enfrentar – quem sabe) uma célula deste grupo, mas não desfaze-lo. Por questões do meu cenário, considerarei que este grupo permanecerá um pouco mais na trama geral – podendo influenciar de uma forma grandiosa em acontecimentos futuros.

Veja que esta proposta pode ser usada para Vampiros, Lobisomens, Magos e até Mortais, espero que divirtam-se.