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domingo, 24 de junho de 2012

Super Poderes


Em determinado momento estamos cansados de jogar com personagens normais ou queremos fugir do normal. Muitas vezes acabamos jogando algo como Vampire ou Werewolf para termos personagens fantásticos e poderosos.

Fugindo dos títulos com cenários próprios podemos buscar algo como GURPS Supers ou outro apenas com regras. Claro que a primeira coisa é perder o preconceito do sistema. Em D&D os personagens já são supers comparados aos humanos, mas até podemos incrementar algo a mais.

Algo que  julgo importante é tomar cuidado para não cair no estereótipo de bem e mal. Particularmente tento evitar isso em todas minhas campanhas. Este cliché pode tornar as coisas meio chatas na minha opinião, mas você faz o que quer...

Ainda falando sobre poderes, nada de super homem ou hulk, falo de algo menor, mais sutil, mas que faça diferença. Para evitar deuses andando com os humanos ainda podemos deixar este poder temporal, então por mais maravilhoso e poderoso que seja ele terá uma duração limitada forçando o personagem a "ficar esperto".

Independentemente do sistema, podemos tornar a história mais dramática deixando estes poderes limitados como por exemplo o uso de uma droga experimental. Neste caso ainda por de rolar um lance de vício. Outro ponto é que o poder quando utilizado faça algo cair, tipo perder muitos pontos de fadiga, de vida, algum atributo temporariamente.

Particularmente acho que escolher ser uma droga geradora mais interessante, porque pode-se trabalhar o lado "humano" do personagem. E para deixar ainda mais complicado para os personagens a droga pode causar danos colaterais extremamente danoso.

Lembrando um clássico, há um episódio em Arquivo X na sétima temporada que adolescentes que iam a um ponto específico de uma caverna ganhavam super velocidade (tipo Flash) só que isso gerava um desgaste nos ossos deles como de pessoas muito velhas (o corpo humano não é projetado para tal velocidade e eles ganharam a velocidade e nada mais). Outra consequência era o esgotamento físico.

Sei de pelo menos dois filmes que seguem esta ideia também, um deles ao usar magia o personagem envelhece. O outro me parece que é uma droga, mas ainda não assisti e não recordo o nome deles. Se conhecer deixa aí um comentário com o nome para os outros investigadores poderem conferir.

De qualquer forma minha proposta não é sugerir uma história sobre heróis e vilões, talvez onde o herói seja um vilão dele mesmo... 

quarta-feira, 30 de maio de 2012

2019 - O Ano da Extinção

2019 - o ano da extinção é um filme interessante no meu ponto de vista. Não é minha intenção aqui comentar sobre a qualidade do filme ou da história, mas a idéia que ele tem em relação a vampiros.

Neste filme há uma epidemia que resulta num planeta cheio de vampiros e com os humanos em extinção. Este é um cenário interessante que os RPGistas podem explorar em jogos como Vampiro: A Máscara.

Imagine um mundo onde as rígidas regras do abraço se perderam e várias crianças da noite nasceram.  Uma visão seria um mundo mais organizado, seguindo o filme, onde as pessoas são substituídas por cainitas, mas continuam se comportando de forma semelhante ao mundo nosso.

Tem uma cena interessante, há uma escassez de sangue e as criaturas começam a ficar loucas pelo alimento sagrado, este é um ponto forte e interessante, o desequilíbrio  na cadeia alimentar. Para nosso jogo de Vampiro: A Máscara ainda podemos ter uma complicação com várias crianças de sangue fraco famintas e viciados procurando pelos seus anciões.

O filme mostra uma possível “cura” do vampirismo e trabalha isso. Vamos lembrar que é um filme e o bem precisa se dar bem, então deixamos isso de lado. Aqui podemos ter um cenário ferrado.
Agora você pode achar interessante ter um cenário ferrado num futuro e tal, mas não quer ferrar teu cenário que já joga a uma cara e tanto gosta.

Há muito tempo atrás em uma sessão de jogo da qual eu era o mestre eu inventei um mecanismo para alterar todo o cenário e depois voltar dá forma que havia iniciado. Minha inspiração veio de uma série da época e trato isto em outro post.

Naquele momento eu criei um mundo paralelo e transportei os personagens por meio de rituais taumatúrgicos, mas até ficaria melhor uma mágika ou algo do tipo. Lembre-se que estamos jogando um jogo de fantasia e já existe magia nele então podemos abusar. Claro que outra saída é jogar uma aventura ou fazer uma campanha com outros personagens exclusivos para este fim.

Independente de querer usar ou não esta ideia para tuas aventuras, confira o filme que alguma outra coisa pode ser interessante e útil...

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Campanhas de exploração

Muitas das campanhas constituem nos personagens perseguindo alguém ou alguma criatura muitas vezes por vingança ou para matar o "mal". Mas convenhamos que há outras formas muito interesses de ter aventura, até para não ter aventuras batidas.

Combates são interessantes, mas não precisam estar lá sempre. Como nos filmes, em RPG também existem vários gêneros e alguns poucos explorados.

Dando uma rápida olhada no mundo das séries nós temos:
- Star Trek: onde a missão oficial é exploração do espaço. 
- The X-Files: que a tem uma dupla de personagem se envolvendo em conspirações e atividades 
paranormais. 
- Game of Throne: onde o cenário político toma espaço, alguns personagens nunca se envolvem diretamente nos combates.

Apenas com estes exemplos já podemos criar inúmeras aventuras. Notem que nestas séries há uma pitada ou muita ação, ela só não é o foco na maioria das vezes.

Neste campo podemos observar duas vertentes para exploração. Uma delas é a exploração por informação e outra por território.

Em alguns casos estas explorações demandam uma ausência do personagem em sua região natal. Neste caso é legal atentar ao relacionamento dele com o meio, com as pessoas que deixa para trás e como se adapta depois de um tempo sozinho.

Essas aventuras podem não ser de tanto glamour. Em The X-Files Mulder era mal visto pelos colegas. 
Poderia ser, também, algo banal e importante para a vila que ele mora, como achar água potável.

Os personagens não precisam ser especiais em todas campanhas ou aventuras e deixar que sigam um caminho mais comum de vez em quando só deixa as coisas mais interessantes. Lembre-se ainda que ações tomadas em pequenas campanhas podemos desempenhar reações gigantescas. Aproveite isso é bom jogo.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Grupo de Contatos Widget

Como havia dito em minha nota anterior, me ausentei um pouco daqui, infelizmente, porque estava desenvolvendo uma aplicação para Android.

Como no fim tudo vem do mesmo saco, aproveito aqui para divulgar o meu aplicativo. Ele é um widget para deixar seus contatos - favoritos ou algum grupo especifico configurado no Gmail - na sua tela principal proporcionando um fácil acesso.

O widget trás várias formas de visualização, de forma de lista, flip (para Android 3.0+), individual por contato e até uma inspirada na forma que o ICS exibe os contatos favoritos, permitindo executar uma função ao clicar na imagem e outra ação ao clicar no ícone que fica no canto inferior esquerdo.

Como houveram várias horas gastas nele eu coloquei um valor simbólico de um dólar. Aceito sugestões para melhora do aplicativo. Tento implementar todos os pedidos.



Obrigado,


segunda-feira, 21 de maio de 2012

Nota do Autor - Desaparecimento


Você investigador que passa por aqui e não vê nenhum mistérios deve estar se perguntando que raios aconteceu aqui, se foi uma invasão alienígena, abdução, cataclismos, demônios ou qualquer outro acontecimento que resultou em menos posts. Na verdade eu fiquei muito focado em um outro aplicativo para Android e faltou tempo.

Estou voltando para expor mais alguns mistérios e espero estar aqui com mais frequência e impedir que as teias de aranha dominem o recinto.

Obrigado. 

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Mass Effect 3 – O final!


Depois de mais de um mês na luta contra os Reapers finalmente terminei Mass Effect 3. Depois de toda movimentação na internet sobre o polemico final da história deste incrível jogo eu já estava ansioso e agora pude conferir.

Se você ainda não jogou e vai jogar pode ler que vou me segurar nos spoilers.

Realmente não vi um final tão ruim como imaginei, claro que expectativa é tudo e a minha já estava meio baixa depois dos comentários. Na verdade já havia comentado com um amigo algo deveria ser algo não tão Disney e é exatamente o que ocorreu.

Como comentado no post anterior, não temos aqui um final tão feliz para nosso protagonista e acho que isso pode ter sido um dos geradores de barulho – ainda não fui no fórum ver quais são as reais reclamações.

Outra coisa que ouvi reclamação foi que todos as decisões tomadas até aqui não tem impacto no final, são apenas duas decisões (pelo menos no meu jogo), mas como os finais foram propostos eu realmente não vejo como nada demais...

O que poderiam reclamar é o pior Shepard possível lutando para salvar a humanidade, mas ele faz isso a trilogia inteira independente se você é bom ou mau! Querendo ou não está é a essência básica dos jogos.

Tem um deslize que eu já havia ouvido falar e realmente concordo, o fato da Normandy aparecer voando em um canto do espaço sozinha e do nada, mas mesmo assim isso é apenas um detalhe que não estraga em nada todo universo criado. Além de tudo a história é sobre o percurso, sobre a evolução do personagem e como ele se relaciona com com o mundo é as pessoas ao seu redor e isso é muito bem abordado neste terceiro jogo.

Mass Effect é um ótimo jogo para se tirar boas práticas para nosso mundo de RPG de mesa. Para uma história épica não houve conservadorismo em manter o cenário como era, personagens foram mortos e o mundo teve acontecimentos gigantescos na forma como as coisas eram. Claro que se tratando de campanhas espaciais qualquer coisa próxima pode se passar anos a frente ou anos atrás destes acontecimentos.

Para quem curte bastante história em um jogo eletrônico este é sensacional e para quem joga RPG de mesa ele pode ser usado para ter vários conceitos extraídos (nada que você não possa ler aqui também!).

Bom, de qualquer maneira já tenho meu save guardado esperando a expansão que fará alterações no final.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Final feliz


Investigadores que passam por estas bandas, mais uma vez eu traço uma linha mais fina entre RPG e realidade.

É interessante ver como a maioria dos jogadores deseja ver um fim para as campanhas que joga. Ainda digo que a maioria quer ver um final feliz!

Concordo que finais de uma história podem ter uma conclusão para determinada "missão" para ficar interessante, mas... Pensando rápido, o final feliz não indica que aquele personagem esteja a salvo para o resto da vida. Imagine que a galáxia não ficou a salvo depois que Palpatine morreu no sexto episódio de Star Wars, no universo expandido Luke se entrega ao lado negro!

Nos filmes este artifício é muito usado, a única infelicidade é que em alguns tem um final feliz em todas as sequências como em Duro de Matar.

Claro que se existe uma fórmula de sucesso e ela indica que um filme tem que ter final feliz. Sem questionar isto no cinema acho que no RPG o mestre pode ter uma liberdade um pouco maior para deixar as coisas mais naturais e ter seus personagens se decepcionando, perdendo e sofrendo.

As vezes nem é o caso de planejar a derrota dos personagens e sim deixar que os dados realmente decidam as coisas. Muitos mestres favorecem os jogadores nas jogadas ou eventos que mudam o curso inevitável da derrota, eu já fiz isso em algumas situações e não é realmente um problema, mas em excesso deixa os personagens burros,  mal acostumados e destemidos. Deixe os personagens terem medo, serem espertos usando técnicas para equilibrar as forças com inimigos e se for o caso fugindo para se manterem vivos.

Com esta liberdade para a derrota o final agora pode ser dramático. Imagine que o personagem esta tentando salvar um parente e por erro dele este outro personagem morre, ele ainda pode derrotar o “vilão” e sair vivo resultando em um final não foi tão feliz/ satisfatório. Como nos novos filmes de 007.

Enfim, mesmo nos sistemas mais épicos os personagens estão sujeitos a morrer e a, principalmente, sofrerem frustrações e perdas. O final de uma história pode ser decisivo para o começo de uma próxima.